Factores que influenciam a alimentação da população

A alimentação da população é influenciada por vários factores.
Existem três factores principais que se dividem em vários sub-factores.
Os factores são:


Sócio/Culturais     

• Guerra;
• Etnias/tribos;
• Religião.  

Económicos

• Riqueza/pobreza;
• Guerras;
• Economia.

Geográficos

• Clima;
• Relevo;
• Localização Geográfica;
• Isolamento Geográfico.

História da Alimentação

A alimentação humana teve várias mudanças drásticas ao longo do tempo, a que se podem chamar revoluções alimentares. Estas foram originadas através de alterações das condições de vida dos seres vivos, na sequência de causas ambientais, económicas e raciais.


 O homem primitivo não tinha conhecimentos da alimentação racional, então o seu instinto levava-o a escolher os alimentos certos. Eles naquela altura comiam tudo o que encontravam, por isso a alimentação era equilibrada.

 A primeira revolução alimentar foi quando deu-se a mudança dos nómadas (homens primitivos) para o sedentarismo e aí a alimentação passou a ser desequilibrada, pois eles só comiam o que produziam e eles não produziam tudo o que precisavam.

 A segunda revolução alimentar veio com o começo das trocas de produtos, fazendo a alimentação voltar a ser equilibrada, pois como trocavam já comiam de tudo.

 Por ultimo a terceira revolução foi quando surgiu a moeda e foi também nessa altura que começou a haver muita diferença entre as pessoas e esta revolução levou a uma alimentação equilibrada porque há aquelas pessoas que não têm dinheiro para comprar os alimentos certos, depois as pessoas compram o que é mais barato e os que têm mais dinheiro não sabem os alimentos certos para comprar.

Medidas de promoção de saúde

A promoção da saúde é um processo que pretende tornar indivíduos e comunidades mais capazes de controlarem os determinantes da saúde, no sentido de a melhorarem. Como exemplo de colaborantes nestas medidas temos as Organizações das Nações Unidas (ONU) que determina, coordena e apoia as acções de saúde a nível mundial.

Como exemplos das medidas de promoção de saúde temos:

• Hábitos individuais (educação) e  de saúde (alimentação equilibrada, higiene corporal, prática de exercício físico);
• Melhoria das condições de higiene e salubridade (ambiente propício à saúde);
• Ornamento do território;
• Campanhas de vacinação;
• Rastreio. 

Para a promoção há que ter em atenção à prevenção.

Existe 3 níveis de promoção:

• Primária: Está directamente relacionado com a vacinação.  As vacinas são substâncias que permitem a ser humano defender-se de doenças, criando imunidade contra os agentes patogénicos (bactérias e vírus). 

• Secundária: Está directamente ligada com o rastreio (detecção precoce de doenças). Como exemplos de rastreio temos a higiene oral, visão, colesterol, glicose, hipertensão e muitos outros. A função do rastreio é actuar no início de uma doença, evitando complicações no avançar da doença.

• Terciária: Está relacionada com a reabilitação da doença. Como exemplo temos: fisioterapia, programas de reabilitação para tóxico-dependentes e alcoólicos, intervenções cirúrgicas correctivas, etc.

Estado de saúde de uma população

O estado de saúde de uma população é feito através de indicadores de saúde, que estudam as pessoas, as principais causas de mortes e outras coisas.
Como exemplos de indicadores de saúde temos:

• Esperança média de vida;
• Taxa de mortalidade infantil;
• Taxa de doenças infecto-contagiosas;
• Taxa de obesidade;
• Taxa de doenças cardiovasculares.

Os estudos que foram feitos indicam que as principais causas de mortes são:

• Doenças do aparelho circulatório;
• Diabetes;
• Doenças do aparelho respiratório;
• Doenças infecciosas e parasitarias;
• Tumores;
• Lesões e envenenamentos;
• Doenças do aparelho digestivo;
• Tuberculose;
• Cardiovasculares.

Qualidade de vida

Hoje em dia há muitas definições para qualidade de vida, mas a mais conhecida é a da Organização Mundial de Saúde (OMS) que diz:

• A qualidade de vida é a percepção do indivíduo sobre a sua posição na vida, dentro do contexto dos sistemas de culturas e valores nos quais está inserido e em relação aos seus objectivos, expectativas e preocupações.

Qualidade de vida envolve aspectos:

• Físicos (biológicos);
• Mentais (psicológicos);
• Económicos (bens materiais);
• Culturais (valores, educação e hábitos).

Doenças não trasmissíveis

A coevolução  acontece quando os parasitas entram no corpo do hospedeiro e estes a partir de uma determinada altura passam a evoluir juntos e quando um se magoa, o outro magoa-se.

Doenças não transmissíveis: Doenças, não infecciosas, caracterizadas por ausência de agentes patogénicos, sendo normalmente crónicas ou irreversíveis. 

Exemplo: Tumores malignos, doenças respiratórias, doenças cardiovasculares e diabetes.

Factores de Risco: Hábitos que aumentam a incidência de doenças.

Sedentarismo: A falta de exercício físico provoca doenças cardiovasculares e distúrbios psicológicos diminuindo a qualidade de vida.

Obesidade e excesso de peso: Resulta de uma alimentação inadequada, que pode ser ou não associada ao sedentarismo ou a problemas hormonais.  

Alcoolismo: O alcoolismo é um problema cada vez maior nos mais jovens cada vez mais cedo. Os jovens bebem mais novos, em maiores quantidades e embriagam-se mais vezes. Este consumo pode provocar dependência de álcool e doenças como a cirrose e o cancro do fígado.

O Tabagismo: O consumo de tabaco entre os jovens também tem aumentado. Os jovens correm o grande risco de se tornarem dependentes do tabaco.

A saúde é influenciada por vários factores e existem dois tipos de factores:

• Os factores individuais;
• E factores ambientais, sócio-culturais e económicos.

Factores Individuais 
Nos factores individuais temos:

• A idade;
• O sexo;
• A genética (ADN);
• E os comportamentos como consumo de tabaco, o consumo de álcool e drogas, hábitos alimentares, higiene, exercício físico, o tempo que estás a dormir, o stress...

Factores ambientais, sócio-culturais e económicos

Nos factores ambientais temos:

• A poluição.

Nos sócio-culturais temos:

• A tradição.

E nos económicos:

•  O trabalho infantil;
•  E a pobreza.